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EXAMES EM DESTAQUE

QUAIS SÃO OS TIPOS DE EXAMES ?

É comum que alguns casais desistam do sonho da gravidez quando um deles ou algum familiar próximo tenha tido uma gestação ou um filho com alguma doença genética. Porém, com os avanços da ciência, hoje é possível descobrir se as reais causas desse problema foram congênitas ou hereditárias. Para isso, é indicada a realização de um aconselhamento genético.

O objetivo do aconselhamento genético é avaliar se um dos indivíduos do casal ou da família possui alguma condição genética que interfira no desenvolvimento do feto, além de identificar a melhor conduta terapêutica nesses casos, calculando os riscos genéticos de uma possível gravidez no futuro.

O exame de avaliação de reserva ovariana fornece uma estimativa do “estoque” de óvulos que a mulher possui até o momento. Ele não consegue prever o tempo restante de fertilidade ou a qualidade dos óvulos, mas traz informações que ajudam o especialista a orientar a paciente na tomada de decisões importantes.

Por exemplo, se o exame indicar uma baixa reserva ovariana, e ela não tiver nenhuma perspectiva de engravidar no momento, é sugerido o congelamento de óvulos para uma futura gravidez. Vale lembrar também que ao engravidar com óvulos mais jovens, mesmo em idade mais avançada, os riscos de alterações cromossômicas nos embriões são menores, relacionados à idade do congelamento dos óvulos.

Além disso, caso a paciente esteja em um tratamento de fertilização in vitro, passando por uma estimulação ovariana, as medicações e dosagens hormonais terão uma abordagem mais específica, visando o melhor resultado e aproveitamento do ciclo.

O exame consiste na realização de dosagens de hormônios produzidos por glândulas relacionadas ao processo de ovulação, como por exemplo, os hormônios sintetizados pela hipófise (FSH , LH, TSH ), tireoide (T4 LIVRE ) e ovários (estrogênio e progesterona). Também avalia os níveis do hormônio antimulleriano, importante medidor da reserva ovariana.

O espermograma é um exame laboratorial que analisa o sêmen, avaliando a quantidade e qualidade dos espermatozóides. Fornece uma visão geral sobre a fertilidade do paciente e, por isso, é indicado na pesquisa preliminar para os casais que estão com dificuldade de engravidar.

Exame radiológico que utiliza contraste para avaliação da cavidade uterina e da permeabilidade tubária. A histerossalpingografia verifica se há alguma anomalia no útero ou nas trompas de pacientes que apresentam dificuldade para engravidar. Pode ser feito, ainda, para investigação de outros problemas ginecológicos, ligados à anatomia, que também prejudicam uma possível gestação.

Os espermatozoides podem sofrer alterações em seu DNA, levando a condições que diminuem as chances de ocorrência de uma gravidez de forma natural. O teste de DNA Espermático pode, em casos selecionados, fornecer informações sobre os gametas, que irão complementar os resultados já obtidos no espermograma.

O PGT-A é um teste genético de diagnóstico feito em células retiradas do embrião, antes que ele seja transferido para o útero da mãe. O objetivo é identificar possíveis alterações cromossômicas.

A partir dessa análise, por exemplo, é possível evitar no tratamento de fertilização in vitro que embriões com alto risco de transmissão de anormalidades genéticas ou cromossômicas sejam implantados. Como resultado, as taxas de gravidez após a transferência embrionária aumentam significativamente, além da redução expressiva dos casos de abortamento espontâneo.

O PGT-M é indicado para famílias com histórico de doenças monogênicas como Fibrose Cística, Síndrome do X Frágil, Doença de Huntington, entre outras.

Avalia a anatomia pélvica, principalmente o útero e os ovários da mulher. A ultrassonografia transvaginal ajuda a detectar doenças como endometriose, pólipos endometriais, miomas, gravidez nas trompas ou fora da cavidade do útero, e cistos de ovários. No início de uma gestação, também é fundamental para avaliar a implantação do embrião, estimar o tempo e desenvolvimento do feto, além de detectar alterações genéticas.

Exame que permite a avaliação da cavidade uterina e análise funcional do endométrio, ou seja, se ele está compatível com o período do ciclo em que está sendo examinado. A videohisteroscopia é recomendada antes de procedimentos como a fertilização in vitro, para que a implantação dos embriões não esteja comprometida por possíveis alterações não detectadas na ultrassonografia.

A videolaparoscopia é um procedimento realizado em ambiente cirúrgico, que permite a avaliação completa da anatomia pélvica, permeabilidade das trompas, pesquisa e tratamento de aderências pélvicas, e endometriose.